Filme: South Park sem cortes

Quando começou a ser exibido na TV, o desenho South Park conquistou uma legião de fãs, graças a seu humor rasgado que critica todos os podres da sociedade norte-americana. Tudo bem, criticar o "american way of life" não é nenhuma novidade, mas quando quatro crianças começam a falar palavrões sem nenhum pudor, o sucesso é inevitável. Tanto que o seriado se transformou em longa-metragem.

Em South Park. Maior, Melhor e Sem Cortes, os inseparáveis Stan, Kyle, Cartman e Kenny se animam quando o filme de seus ídolos Terrence e Phillip (dois canadenses que parecem sofrer de descontrole intestinal) estréia na cidade. O problema é que o departamento de censura proibiu menores de idade de assistirem à produção. Mas nada segura os garotos, que voltam do cinema com a mente "poluída" o suficiente para que suas mães decidam fazer um enorme protesto.

Sem poupar ninguém do ridículo, há piadas até Saddam Hussein (em um hilariante caso homossexual com Satanás). Sem falar nas impagáveis canções da trilha-sonora.

Trey Parker e Matt Stone, os criadores da série, não poupam os espectadores de boas gargalhadas. Pode ser polêmico, mas South Park mostra que as crianças acabam sendo mais prejudicadas pela hipocrisia de seus próprios pais do que pela televisão.

Curiosidade: O filme ostenta o recorde de maior número de palavrões em um longa-metragem: são cerca de 400. Um a cada 20 segundos.

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